Os produtos plant based vêm ganhando muita força no mercado alimentício. Segundo projeção da Bloomberg, o setor de alimentos à base de plantas pode crescer em 5 vezes até 2030.
Dessa forma, esse mercado que hoje é de quase 30 bilhões de dólares chegaria a cerca de 160 bilhões de dólares até o fim da década. Em porcentagem, isso equivaleria entre 7 e 8% do mercado global de proteína.
Por isso, no artigo de hoje falaremos sobre os Produtos Plant Based, desde o seu desenvolvimento até oportunidades para entrar e crescer no setor. Além disso, mostraremos algumas das razões para o crescimento desse mercado e se ele continuará assim nos próximos anos.
Olhando para o mercado Plant Based global
Além dos dados da Bloomberg, que denotam uma projeção de crescimento acentuado do mercado de produtos Plant Based, o mercado vegano, ou seja, que engloba categorias de alimentos, roupas e até cosméticos sem produtos de origem animal, também cresce com a ajuda dos flexitarianos.
De acordo com um estudo da Allied Market Research, o mercado vegano foi avaliado em USD$ 19,7 bilhões em 2020 e a expectativa é que cresça para mais de USD$ 36,3 bilhões até 2030.
A Ásia é outro mercado em constante crescimento no setor de proteínas alternativas. Não diferente do que vem ocorrendo no Brasil, tanto nos EUA como na região Ásia-Pacífico, o número de flexitarianos também vem aumentando.
O mercado Plant Based no Brasil
Não existe apenas um motivo simples e prático que justifique o crescimento da procura por produtos de origem vegetal. Na verdade, eles são muitos e variam de acordo não apenas com o perfil do consumidor, mas também fatores econômicos.
É o que acontece no Brasil, onde o preço elevado na carne pode estimular a busca por alternativas mais baratas. Assim, a procura por proteína animal (nesse caso carne bovina, suína e de frango) vem sendo reduzida à medida que os preços se elevam.
Por outro lado, para além de fatores estritamente econômicos, surgem novos nichos e também um consumidor diferente. Um levantamento divulgado em 2021 pela Euromonitor aponta que quase 1 a cada 4 consumidores no mundo tenta limitar a ingestão de carne. Se tratam dos flexitarianos, público que, embora não se considerem nem veganas, nem vegetarianas, estão dispostas a reduzir o consumo de proteína animal.
Segundo a mesma pesquisa, o consumo de produtos à base de plantas é majoritariamente consumido por flexitarianos — cerca de 42%, enquanto veganos e vegetarianos representam 4% e 6%, respectivamente. Portanto, podemos ver a força desse novo perfil de consumidor – o flexitariano – e perceber as oportunidades de produtos plant based no cenário nacional.
Seguindo o mesmo ponto de vista, o paladar do consumidor que reduz a quantidade de proteína animal ainda é favorável ao gosto da carne. Logo, soluções que desenvolvam sabor, aroma e textura semelhantes à da proteína animal tendem a ser as preferidas desse target.
Entretanto, nem só a carne entra como proteína animal: não podemos esquecer os leites vegetais e até queijos. Por exemplo, no caso do leite vegetal, trabalhar a textura da bebida é fundamental para agradar o público, bem como adicionar nutrientes pode ser outro diferencial.
Em síntese, o mercado de plant based tem tudo para continuar crescendo e, assim, abre muitos caminhos para quem pretende entrar no setor.
Como desenvolver soluções Plant Based?
A partir dos dados, é possível perceber que a redução do consumo de carne e outros alimentos de origem animal não significa parar completamente de consumi-los. Logo, lançamentos no segmento plant based devem atender requisitos básicos de sabor, textura e nutrição.
Isso porque o consumidor flexitariano ainda está familiarizado com esses três fatores em suas refeições diárias. Dessa forma, ele atinge seu objetivo de reduzir os alimentos de origem animal sem abrir mão daquilo que já agrada seu paladar – com gostos semelhantes aos originais.
Ao mesmo tempo, o público vegetariano, vegano e flexitarianos, sobretudo aqueles que são novos nesse tipo de dieta, dispõe de soluções saborosas como hambúrgueres, linguiças, quibes, almôndegas, peixes e afins, todos à base de proteínas vegetais.
Já no caso do leite vegetal e outras bebidas, a adição de proteína da ervilha como alternativa proteica é uma excelente solução, mas traz consigo um desafio que torna essencial o trabalho especializado para retirar o sabor residual da ervilha e obter a textura adequada.
Em suma, para entrar no mercado de plant based – ou expandir uma linha de produtos já existente – sabor, textura e nutrição são prioridades. Não somente, ainda há muito espaço para marcas que pretendem entrar no setor.
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