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Doremus: Um Balanço do 10º Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo

No dia 26 de setembro, o setor tritícola paulista celebrou suas conquistas e a visão de futuro. Como patrocinadora master do evento, a Doremus teve a honra de vivenciar o marco de uma década: o 10º Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo de São Paulo.

Promovido pelo Sindicato da Indústria do Trigo do Estado de São Paulo (Sindustrigo), o evento abordou desde o panorama macroeconômico e os impactos da reforma tributária até as novas oportunidades para moinhos paulistas e o papel da inteligência artificial na competitividade da indústria.

 

Doremus: Lado a Lado com o Setor de Panificação em Busca de Soluções Reais

Para absorver o máximo de conhecimento e fortalecer as conexões com a cadeia produtiva do trigo, o time Doremus esteve representado por mim, Felipe Paiva, do Marketing, Adriana Souza, nossa Gerente de P&D Panificação, e os Gerentes de Contas Leandro Gasparini e Juliana Soriano. Estar na Fiesp, lado a lado com os principais players do mercado, reforça nosso foco em soluções que atendam às necessidades reais do setor.

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Balanço do Evento: Inovações e Desafios da Cadeia Produtiva do Trigo

Abaixo, faço um balanço dos temas mais importantes discutidos no evento, que teve sua moderação conduzida pela apresentadora e jornalista especializada em agronegócio, Renata Maron.

 

Mercado de Trigo: Cenários Econômicos e Novas Oportunidades

A primeira palestra apresentou o panorama da economia e o mercado do cereal. Confira os principais insights a seguir: 

 

Panorama Macroeconômico

O vice-presidente de Política e Economia do Itaú, Luiz Cherman, abriu o evento apresentando as principais tendências e desafios da economia brasileira. A expectativa é de um crescimento mais lento para os próximos anos (PIB projetado em 2,2% em 2025 e 1,5% em 2026), com juros ainda elevados pesando sobre a atividade, apesar da queda da inflação.

 

Reforma Tributária e o Desafio da Competitividade em São Paulo

Um dos tópicos centrais, dada a iminência de aprovação da reforma, foi o primeiro painel dedicado ao “Cenário e impactos na cadeia produtiva de São Paulo”.

O debate foi moderado por Felipe Dias, Advogado tributarista e sócio da Marcos Martins Advogados, e contou com a expertise de Mariana Balda Marra (FIESP) e Felipe Novaes (Contreras & Salomão Advogados). O tom foi de alerta e preparação:

  • O risco dos benefícios fiscais: Mariana Marra enfatizou que a potencial perda de benefícios fiscais, como a isenção de ICMS, pode se tornar um “presente de grego”. A perda dos créditos nas etapas anteriores é capaz de levar a uma maior cumulatividade tributária e, consequentemente, a custos adicionais, acirrando a concorrência com estados que ainda oferecem incentivos, como Paraná e Rio Grande do Sul.
  • Adaptação rápida: Felipe Novaes reforçou que, apesar dos ganhos de simplificação e transparência trazidos pelo novo sistema, os moinhos paulistas precisam de uma estratégia robusta para competir em um novo cenário de regras.

 

Novas Oportunidades para Moinhos

No segundo painel, moderado por Mauricio Ghialdelli (J. Macêdo S/A), o foco foi o “Mercado de trigo – Nova oportunidade para moinhos paulistas”, com a participação de Douglas Araújo (CJ International Brazil).

  • Expansão do consumo global: Douglas Araújo destacou o potencial de crescimento do trigo, que deve registrar um aumento de 10% no consumo global na próxima década, em contraste com a estabilidade do arroz.

 

Presidente do Sindustrigo, Max Piermartiri

 

  • Potencial paulista: apesar das quedas cíclicas de área em outros estados, o Presidente do Sindustrigo, Max Piermartiri, ressaltou o diferencial paulista. Segundo ele, o trigo produzido no estado possui excelentes características sanitárias e uma alta liquidez, devido à concentração da indústria moageira e por São Paulo ser o maior mercado consumidor do país. “A união de todos os elos da cadeia produtiva do trigo é fundamental para superar os desafios”, afirmou.

 

Inteligência Artificial: O Novo Aliado da Indústria

panificação com inteligência artificial

O terceiro, e último painel, trouxe o tema mais disruptivo: “Como maximizar a eficiência e competitividade em tempos de IA”.

Com moderação de Luciano Bortoluzzi (J. Macêdo), a discussão contou com Mario Almeida (Consultor de Transformação Digital) e Leonardo Scopel (Tractian).

  • Custo da inação: Mario Almeida foi enfático – a adoção da Inteligência Artificial não é mais uma opção, e “o custo de não fazer nada nunca foi tão alto”.
  • IA como eletricidade: Leonardo Scopel comparou o impacto da IA à chegada da eletricidade, exemplificando como ela já permite identificar falhas em equipamentos com mais precisão e rapidez, garantindo a confiabilidade dos processos industriais.

 

O  10º Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo de São Paulo foi um verdadeiro mergulho nos temas que garantem a sobrevivência e o crescimento do setor. 

planta doremus panificação

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Se você perdeu o 10º Encontro da Cadeia Produtiva do Trigo de São Paulo, ele está disponível na íntegra no canal do YouTube do Sindustrigo!

 

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