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Desenvolvimento Colaborativo na Indústria de Alimentos: ninguém faz sucesso sozinho

Nos últimos anos, com a evolução de tecnologias e maiores trocas entre os países, as transformações no cenário mundial se tornaram mais aceleradas, tornando as projeções mais vulneráveis às mudanças e imprevisibilidade de um mundo cada vez mais frágil, ansioso, não-linear e incompreensível, também conhecido como Mundo Bani.

Em paralelo, o consumidor também evoluiu: a internet e a globalização trouxeram acesso à maior conhecimento, maior exposição a novas experiências e o empoderou, tornando-o mais exigente. Assim, essas mudanças refletem diretamente não só na forma que as pessoas escolhem novos produtos, mas também nas necessidades que cada produto deve atender.

Em resumo, cada vez mais, os consumidores esperam novidades de suas marcas preferidas com maior frequência e de forma que gerem maior experiência, tornando o desenvolvimento de produtos conectados às necessidades e expectativas do consumidor cada vez mais difícil. 

Nesse sentido, o Desenvolvimento Colaborativo se tornou uma importante estratégia, que integra diferentes conhecimentos e tecnologias e que permitem traçar ações mais rápidas, robustas e assertivas para a criação de uma inovação. Como a Indústria de Alimentos & Bebidas pode se beneficiar do Desenvolvimento Colaborativo? Continue lendo e descubra!

O que é desenvolvimento colaborativo?

Uma das características do Mundo B.A.N.I. é a incompreensão. O que explica essa característica é que nunca tivemos acesso a tantos dados ou informações como atualmente, tanto que nem sempre é possível processar tudo corretamente.

Nesse sentido, as empresas que se mantêm mais competitivas são aquelas que conseguem acumular e cruzar o maior número de informações possíveis, de forma rápida e inteligente. Dessa forma, muitas empresas, principalmente de tecnologia, têm se unido para superar obstáculos juntos, através do desenvolvimento colaborativo.

Nos últimos anos, grande parte das maiores inovações desenvolvidas ocorreram através da união de conhecimentos e pessoas de diferentes partes do mundo, possibilitando uma inovação até então não possível.

De fato, a forma de trabalhar mudou. Antes esperava-se que o profissional tivesse todas as respostas e o seu sucesso era individual. Atualmente, é muito mais interessante o trabalho colaborativo, em que fazer as perguntas certas enriquece mais do que deter todas as respostas.

Isso porque, em um mundo cada vez mais globalizado e com a velocidade das informações, quanto mais diferentes experiências e pontos de vista reunidos, menos óbvios conseguimos ser em processos de inovação. E disso se trata o desenvolvimento colaborativo: unir diferentes perspectivas para inovar de forma mais assertiva.

De forma prática, o desenvolvimento de um novo produto pode reunir cientistas de P&D,  técnicos de aplicação, especialistas no mercado, equipes de inteligência de mercado e pesquisa, marketing, food techs, assuntos regulatórios, fornecedores, consumidores finais e até concorrentes. Ao passo que cada ator envolvido atua no processo, o conceito se fortalece e a inovação ganha sentido, se tornando mais realizável.

Desenvolvimento Colaborativo

Que tipo de “ingredientes” encontramos em um desenvolvimento colaborativo?

A estratégia visa enriquecer e tornar mais assertivo o desenvolvimento, desde o momento em que a proposta de gerar inovação é colocada na mesa, até o momento em que ela chega ao consumidor final. Durante todo o processo, busca-se o sucesso do cliente através da superação das expectativas de seu consumidor final. A colaboração permite gerar mais valor através da:

  • Diversidade: em um mundo cada vez mais globalizado, a diversidade é um ingrediente indispensável quando falamos de inovação. Diferentes culturas, pontos de vista e vivências nos permitem olhar para além das fronteiras que sozinhos não conseguimos olhar.
  • Criatividade: Ideias melhores e mais robustas acontecem através da troca de conhecimento que compartilhamos em um processo de Desenvolvimento Colaborativo. A perspectiva enriquecida possibilita mais chances de superar os desafios e entregar soluções inovadoras.
  • Fator Humano: Utilizamos ferramentas de inteligência de dados, mas através da colaboração, analisamos e interagimos de forma humana e empática, atividades ainda impossíveis para máquinas e robôs.
  • Inovação: Grandes ideias nem sempre precisam ser revolucionárias. Ou seja, a inovação deve ser assertiva e propor uma melhoria a partir de um olhar atento aos anseios, desejos e necessidades dos consumidores. Um processo de inovação centrado no cliente pode trazer oportunidades mais assertivas que vão muito além de um novo produto.

 

Como o Desenvolvimento Colaborativo acontece na prática?

Antes de mais nada, o processo de inovação colaborativa consiste em olhar para o mercado, sobretudo para as pessoas, em diferentes nichos, prevendo suas necessidades. Nesse momento, o consumidor está no centro e a partir dele encontraremos pontos de conexão com a marca.

Através de um time multidisciplinar e diferentes metodologias de colaboração, fazemos perguntas e cruzamos informações, com o intuito de encontrar soluções integradas que formam e fortalecem parcerias que, estrategicamente, enriquecem o mercado e a inovação que se propõe. 

Após a identificação da “dor” que a inovação pode sanar, cruzamos informações sobre possíveis soluções com a jornada de uso do produto, buscando o desenvolvimento de opções de produtos que podem melhor atender as necessidades do consumidor.

Por exemplo, em 2022, a Doremus apresentou ao mercado uma série de inovações em Sorvetes, entre eles, Sorvetes para Gamers. Para tanto, novas formulações de sorvetes foram desenvolvidas, enriquecidas com pré-mixes de vitaminas e minerais para atenderem as principais necessidades desses consumidores: maior foco e energia para jogar durante horas sem perder performance.

No entanto, apenas novas formulações enriquecidas não eram o suficiente para os produtos terem sucesso. Para que o produto atendesse as necessidades do público gamer, foi necessário entender a jornada de consumo desse público. Após isso, essa nova formulação foi adaptada a um formato de sorvete que pudesse ser consumido aos poucos, sem a necessidade de parar de jogar, de forma que mesmo perdendo temperatura, o sorvete não pudesse derreter e se espalhar, nem sujar as mãos do jogador, impossibilitando pegar novamente no equipamento com o qual está jogando. 

Outro ponto importante do projeto foi o envolvimento de um Time de Aromistas Doremus, chamado para, diante dos residuais de sabor dos pré-mixes de vitaminas, trazer de volta a experiência de consumo de um ótimo sorvete.

Conheça o SEL – Centro de Inovação da Doremus

Indústria de Alimentos

Pensando em criar o futuro dos alimentos, bebidas e suplementos, a Doremus investiu na construção de um dos maiores e mais modernos centros de inovação da América Latina. Toda essa estrutura foi desenvolvida pensando no desenvolvimento colaborativo de novos projetos, onde é possível, reunindo o Time Doremus e seus parceiros, desde a ideação até o teste exaustivo das melhores inovações, buscando desenvolvimentos rápidos e assertivos.

De fato, inovar é um dos motores de crescimento das empresas, mas num mundo cada vez mais conectado e exponencial, sozinho não se vai muito longe. 

Conte com o SEL e o Time da Doremus para alavancar a inovação da sua empresa de forma rápida e assertiva.

A Doremus integra conhecimento de diferentes segmentos da indústria de alimentos, bebidas e pharma e mais de 6 modernas plantas-pilotos que, de forma integrada, desenvolvem soluções personalizadas e atentas às necessidades da indústria e do consumidor final. Conheça a estrutura de inovação para alimentos da Doremus.

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